I've been far away from my conscience...
Por mais que pareça dramático ou intenso demais, é bem simples. Tenho essa mania de me distanciar de tudo que tenta se aproximar, e por uma só razão...
É mais fácil sofrer sozinho. Ninguém vai tentar entender suas loucuras inexplicáveis ou sentir pena do seu sofrimento. Ninguém vai te perturbar quando não quiser ouvir nada além do silêncio. Nada, além das suas escolhas, vai ser mais um motivo para se preocupar.
Apesar de entender que muitas vezes(quase sempre) não é a melhor opção querer enfrentar tudo por conta própria, o peso das minhas escolhas e dores são responsabilidade minha. Não é egoísmo ou falta de inteligência, apenas uma preocupação a menos. Um problema a menos.
A ansiedade tem me consumido de todas as formas possíveis e imagináveis. Como se eu estivesse perdendo uma batalha para mim mesmo. Como se o tempo fosse meu inimigo. Mas, ainda assim, no meio de todo esse caos encontrei um pouco de paz. Um refúgio seguro e inabalável. Como uma casinha de tijolos. E tem sido não só o meu porto seguro, como também minha motivação para levantar todos os dias e continuar a frente dessa batalha.
Tem sido difícil, doloroso e até insustentável as vezes mas é o que é. Como dizem, a vida não é só feita de flores. Os espinhos cortam, furam e rasgam a sua pele para provar que estão ali. Mas cabe, exclusivamente, a você escolher o caminho que deve seguir perante as tuas dificuldades.
Por enquanto eu vou nadando em direção ao porto. Cada dia tem sido uma batalha com vários leões e cada mês uma guerra interminável. Mas tudo isso há de valer a pena em breve. E com essa certeza sigo vivendo, independente de vencer a batalha diária ou não, dia após dia, um dia de cada vez...
Um comentário:
Lendo isso acabei de me lembrar de uma reflexão sua que li... sobre romantizarmos o passado... Parece fazer todo o sentido para um poeta, não é verdade?!
Sendo o futuro algo tão incerto, por vezes impensado.
Seria mais seguro viver do passado, já vivido, já pensado?
E que tal viver do presente com o corpo e a alma?
Pondo nele as novas expectativas, os novos hábitos, a nova rotina.
Mas como escolher em meio a tanta incerteza?
Quando as lembranças assolam os sonhos que um dia foram realidade.
Parece fazer todo o sentido romantizar o passado, não é verdade?!
Mesmo quando sabemos que aprender a não senti-lo é apenas uma forma de novamente vivenciá-lo.
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