" Se o mundo tem uma opinião, não quer dizer que temos de aceitá-la. " ( Nir Barkat )
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
AHNEM - Uma de humor para descontrair.
domingo, 29 de novembro de 2009
Vento
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Vestibular
"Vestibular só é bom quando acaba.". Essa bela frase eu ouvi quando eu e meu irmão conversávamos a respeito da escolha do meu curso e eu percebi que ela é completamente verdadeira. Essa droga de teste que não testa nada só faz com que percamos alguns fios de cabelo. Ainda bem que descobri cedo. Bom, prestei vestibular para UFBA( Universidade Federal da Bahia) para o curso de Engenharia Sanitária e Ambiental. Um curso que vem sendo bastante procurado agora com a onda do Aquecimento Global. E estou bastante feliz por ter ido MUITO bem em Matemática e Inglês. Mas é assim mesmo. Só é bom quando acaba e ainda falta a 2ª etapa. Droga!
domingo, 8 de novembro de 2009
Drogas que viciam
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Prece
domingo, 25 de outubro de 2009
Bailando na Noite - Evasiva
Obs: Caso você não tenha lido os capítulos anteriores aí segue os links:
2. Ex-família
3. Evasiva
Enquanto Paula ainda estava distraída e agachada rezando, o sangue de Marcos começava a ferver. Seu José apareceu acompanhado de dois seguranças com uma roupa branca, meio suja. Típica de presídio. Um meio sorriso que incitava os punhos do anjo a se cerrarem e pressionarem as articulações com toda a força tomava todo o rosto do, agora, facínora. O pai da bailarina se aproximava lentamente enquanto Marcos apressava o passo.
Enquanto o anjo protetor sussurrava no ouvido de Paula que o seu pai agora se aproximava, os seguranças se retiraram em direção ao portão principal.
- Você só tem vinte minutos. – Com uma voz boçal, um dos seguranças disse com firmeza encarando seu José. Por um segundo inteiro o coração de Paula bateu sessenta vezes. Algo inexplicável. As palavras que seu protetor proferia em seu ouvido não faziam sentido algum. Seu rosto começara a ficar de cor vermelha. As mãos começaram a tremer juntamente com as pernas. Seus olhos encontraram um horizonte longínquo demais para ser compreendido por seu cérebro. E as lágrimas fluíam rápidas demais para serem contidas pelo dedo indicador de Marcos. Não enxergava nada além do ódio em seu coração.
Como um impulso, Marcos puxou-a pelo braço com toda sua força e a abraçou contra seu peito. Os olhos de seu José e de Paula se encontraram. Faíscas puderam ser vistas.
- Como ousa aparecer aqui, seu cretino?! – A voz de Marcos nunca pareceu tão cheia de ódio e rancor. A bailarina se acabava, chorando. Era inocente demais para compreender o porquê daquilo tudo. Na verdade ela ainda não tinha entendido que seu pai havia matado sua mãe. Seu pai...
- Vim visitar minha esposa. Algum problema? – Disse seu José com uma ironia evidente demais para não ser percebida. E a raiva começou a ocupar o espaço antes ocupado pela inocência de Paula. Suas mãos começaram a tremer.
- Você poderia ser um pouco humano às vezes. – O anjo encarava o demônio enquanto dizia essas palavras com o maior ódio que ele podia ter de alguém. - Será que não pode dar um minuto de descanso a.. Sua... Filha?! – A última palavra soou com um certo eco, na cabeça da bailarina. E ficou em seu subconsciente. Filha. Filha. Filha.
- Eu não sou filha desse delinqüente. – Disse a dançarina, entre os soluços do choro. Enquanto falava o sorriso de seu José foi mais alto que sua fala.
- O que eu devo a vocês já está sendo pago na penitenciária. Posso rezar um pouco agora?! – Disse o facínora enquanto se aproximava do túmulo. O corpo de Paula começava a ficar trêmulo e fora do seu controle. Ela começou a apertar forte o braço de Marcos.
- Você me deve minha mãe, seu desgraçado. Quero saber quando que vai trazer isso de volta a mim. Quando... – Disse com a cabeça baixa, a bailarina, enquanto as lágrimas encharcavam seus pés.
- Talvez eu possa trazer. Ou melhor, te levar até ela. – Riu alto, novamente – Se seu anjinho da guarda não se importar. – Encarou Marcos, enquanto falava isso. Seus olhos perfuravam toda a paciência do até então detentor dela. – Não seria trabalhoso terminar o serviço e acabar com a família.
Dois segundos. Foi o tempo suficiente para Marcos saltar e acertar dois socos em cheio, um no olho direito e outro na parte esquerda superior do abdome do facínora. Sua mão direita cheia de sangue, devido ao supercílio de José que, agora, sangrava muito, foi segurada por Paula. Como que num impulso conjunto ao do anjo ela levantara e só conseguira fazer isso depois dos socos serem devidamente entregues ao pai da balarina.
Seu José se levantou, calmo até demais para a situação, olhou para o rosto cheio de satisfação de Marcos e retirou da meia de uma bota que vestira, um canivete imperceptível demais aos dois gigantes que acompanharam ele até então.
Marcos imediatamente se firmou nos dois pés com toda a força que podia e curvou sua mão em forma de garras, prontas para atacar. Empurrou, com cuidado, a bailarina para trás do seu corpo, defendendo-a.
- Vamos ver se você é tão machão quanto diz que é, seu anjo fajuto. – Disse José deixando explícito demais o nervosismo que, antes, estava bem camuflado.
- Eu poderia até chamar seus amiguinhos para que te levassem de volta. Afinal sua pena seria ainda maior por essa tentativa de homicídio. – O pai da bailarina cuspiu em direção ao rosto de Marcos, mas ele foi mais rápido que o líquido asqueroso. – Mas não quero perder a chance de te matar, a legítima defesa está aí para isso.
Antes que ele terminasse por completo sua fala José se aproximou com dois saltos ligeiros e perfurou o ar com o canivete, como se quisesse enfiar em Marcos, mas o vento foi seu alvo, dessa vez. O anjo se desviou com facilidade do facínora, uma facilidade que surpreendeu à Paula e a deixou em um estado de choque ainda mais intenso que o de dois segundos atrás. Durante a evasiva, Marcos pegou com pouca firmeza e por poucos segundos a mão que segurava a arma, mas a soltou devido a força contrária exercida pelo pai da bailarina.
Os quatro olhos negros não deixavam de se focar por um minuto sequer. O ódio se tornava mais intenso e profundo a cada segundo que se passava. Vários foram os movimentos até que algo acontecesse.
- Pare! – Gritou a mesma voz boçal, mais baixa devido a distância, que avisara o tempo que seu José poderia ficar ali.
Os dois seguranças enormes, agora, corriam ainda na entrada do cemitério, para segurar o facínora. Levaria mais tempo do que o que era preciso para mais alguns golpes. Paula cada vez mais chocada não sabia para onde olhar, estava sem foco, como só esteve uma vez na vida, novamente. Era um tumulto muito grande na sua vida que estava tão normal há alguns dias. Estática, era o que ela, realmente, estava. O estado de choque era tremendo que ela não se movera um centímetro desde o começo da briga. Meu pai, e a pessoa que, hoje, é a única que eu verdadeiramente amo brigando em frente a mim e eu não posso fazer, nada. Nada! Irritou-se consigo mesmo a bailarina.
- É agora, desgraçado. – Disse seu José enquanto preparava-se para o que parecia ser o último golpe, e realmente foi. Com toda a força que tinha, pôs-se três passos quase pulados a frente e cravou o canivete, mas dessa vez não fora no ar. Marcos se esquivou, mas esqueceu que o corpo extremamente estático de Paula ainda continuava atrás do seu. Perfurou-a.
- Não! – Foi tudo o que o anjo conseguiu falar, antes que a bailarina desmaiasse a sua frente. Ao redor do corpo, agora, estático e ensangüentado de Paula os dois seguranças já haviam imobilizado o facínora e estavam algemando-o.
Marcos deitou o corpo que tinha em mãos no chão e rapidamente foi à frente de seu José. Deu-lhe dois socos no rosto com toda a força que podia ter. Ossos provavelmente quebrados estalaram mais alto do que deveriam. E os seguranças, por uma questão de respeito até, não fizeram nada. O anjo teve o bom senso de se contentar com mais dois socos.
- Amanhã o senhor pode resolver tudo na delegacia. Registrar as queixas e tudo mais. Esse aqui não vai mais incomodar a sua vida. – O segurança olhou por cima do ombro de Marcos, a bailarina caída no chão e sentiu um remorso que refletiu na agonia de seus olhos. Talvez esse remorso fora provocado pela consciência de que se eles tivessem chegado dez segundos antes, nada teria acontecido – E nem incomodará a vida dela. Sinto muito. – Um aperto de mão sincero e grosseiro fora trocado entre os dois e o anjo agora corria em direção ao corpo imóvel de Paula. Uma perfuração na altura do ombro esquerdo fora feita. A altura idêntica ao peito esquerdo de Marcos. Um golpe pronto para matar.
- Por que. Por que... – Foram as últimas palavras proferidas pelo anjo protetor que agora corria, com a bailarina em seus braços, em direção ao hospital que não era muito longe dali. Pegou um táxi em frente ao cemitério.
- Hospital D’ávila, por favor? – Disse o anjo, com a voz ofegante.
- O que aconteceu?! – Disse o taxista assustado demais com a quantidade de sangue que só não atingia o estofado do seu carro devido a barreira feita pela blusa de frio de Marcos.
- Sem questionamentos, pagarei o dobro por essa viagem. Só quero que vá rápido. – Disse com uma voz nervosa demais.
Tudo foi muito rápido. Paula entrou nos braços de Marcos e logo já foi recebida por dois enfermeiros com uma maca. Hospital particular. Atenção idem. O anjo se ajeitou na recepção enquanto os dois funcionários a levavam para uma sala apropriada. A mulher da recepção apesar de ser muito prestativa estava demorando demais, ou melhor, o anjo queria que ela fosse mais rápido do que ela poderia ser, a relatividade do tempo se evidenciava.
Depois de todos os cadastros e pagamentos feitos, Marcos se dirigiu ao quarto da bailarina, mas foi impedido logo depois dos três primeiros passos.
- O doutor está examinando o caso, não é muito conveniente que você vá à sala agora. – Disse um dos enfermeiros que tinha levado a maca que carregava Paula.
O anjo não questionou. Sentou-se em uma das cadeiras acolchoadas que ali perto estavam e enroscou ambas as mãos em seus cabelos. Se eu não tivesse tentando bancar o heroi, nada disso teria acontecido IMBECIL! Atormentava-se com pensamentos parecidos a este.
Uma hora havia se passado há alguns minutos quando o médico responsável por Paula apareceu. O chão estava rodeado de cabelos soltos. Todos arrancados pela raiva que Marcos estava sentindo de si próprio. Com uma cara não muito boa o médico disse as palavras que massacraram a consciência e a vida do anjo instantaneamente, que agora chorava muito.
- É irremediável?! – Disse Marcos enquanto lágrimas congelavam seu rosto que estava quente demais devido ao estresse.
O médico com uma dor no coração afirmou que sim. Ele podia sentir a angústia no olhar, no jeito de agir do anjo. Era evidente demais para que não fosse compartilhado por qualquer um que pudesse ver seus olhos encolerizados ou suas mãos tremendo compulsivamente. Sinto muito, a partir de meia hora o senhor terá maiores esclarecimentos. Disse em alto e bom som, enquanto se virava e enquanto o mundo de Marcos desabava por completo.
Ps: Não é o último capítulo. Boa leitura.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Surpreender
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Romantismo
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Waiting For
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Ter ou não ter
domingo, 11 de outubro de 2009
Declaração mal compreendida
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Loucura
domingo, 4 de outubro de 2009
Calor Humano
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Melancolia
Não tenho noção do que é.
domingo, 20 de setembro de 2009
Vida vazia
Ps: Baseado em minha vida nos últimos dias. Sinto muito pela tristeza evidente, mas não posso negar a minha realidade como fazem os seres estúpidos.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Esperança
sábado, 12 de setembro de 2009
Procuro
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Sentido
Sabendo tudo ao avesso,
Levando do jeito errado.
Sem jeito, até.
Uma coisa estranha,
E cansativa.
Não sei ao certo o que se passa em minha vida,
Ou não se passa.
Nada passa.
Tudo chega, sem que eu perceba.
Sem que eu veja.
Sem nexo,
"SEMtido"...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mundo próprio
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Ódio
É ódio o que o amante sente quando a pessoa amada está longe.
É puro ódio o que sentimos quando a(o) vimos abraçada(o) com outra pessoa.
Mesmo que seja bem no fundo.
É um ódio verdadeiro o que sentimos quando não somos compreendidos por mais óbvios que formos.
O amor confunde, e muito.
É mais ódio ainda quando o ciúme bate com prepotência e incandescência.
É fogo, brasa vivaz.
É quente e odioso quando nos vimos calados mesmo com tanto a dizer perto da pessoa que merece todo o amor e consideração.
O amor nos faz calar.
Sem contar o ódio que sentimos quando não achamos uma pessoa para odiar.
Para amar...
sábado, 29 de agosto de 2009
Selos :)
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Mulher...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Morte só
Sem saber.
Nada mais tem sentido.
Tudo está perdido.
Um coração sozinho,
A beira da porta.
Espera sem vontade,
A sua volta.
Um pássaro sem ninho,
A uma casa, escolta.
Uma casa de verdade,
Onde a asa, sozinha, se solta.
Sem viver,
Sem ter
O que dizer.
Prefiriu morrer.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Desabafo de solidão
sábado, 15 de agosto de 2009
Poesia singela
E elas não podiam mais voar.
Rancaram suas asas e te deram, meu anjo.
Para que tu possa vir me encantar.
Lacrimejavam sem parar as violetas,
E elas não podiam mais exalar
Perfumes perfeitos que foram todos roubados,
Para que eu possa te encontrar pelo ar.
Ps: Tentem ler cantando.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Lágrimas que cessam...
Não mais rasgam minha pele enquanto descem pelo meu rosto,
Muito menos congelam os meus cílios inferiores ao deslizar sobre eles.
Nada mais elas fazem.
Nada mais significam.
Afinal, por ti não derramo mais nada.
Não por não querer.
Mas, por não ter
Lágrimas para deixar minh'alma encharcada.
Inundada de algo que me conforte
E console.
Algo que, só, você fez.
E que nunca mais fará.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Desabafo
Muitas vezes eu converso sozinho enquanto ando pela rua.
Quase sempre. Para falar a verdade.
E as criaturas repugnantes que passam por mim me olham como se eu fosse diferente.
Droga!
Eu prefiro conversar comigo mesmo e entender o que eu penso
A falar coisas que não compreendo nem para mim quanto mais para os outros.
Conversar com sua alma, entender seu corpo, tomar decisões bem pensadas.
Tudo isso faz com que nos tornemos melhores.
Então se um dia me vir conversando sozinho,
Tente me imitar. Vai ser bom para perceber o quanto tempo você já perdeu em sua vida
Só por estar prestando atenção em mim, e não por onde anda.
Ps: Obrigado a todos(as) pelos selos, mas como meu tempo na internet é bem curto( sim, eu ainda estou sem internet em casa) e por isso não tenho condições de postá-los.
domingo, 9 de agosto de 2009
Esqueça tudo
Muito menos da lua para romper minhas barreiras oníricas e iluminar os meus sonhos.
Não preciso das flores para sentir fragâncias apaixonantes.
Muito menos do céu azul para saber que posso voar.
Não preciso dormir para sonhar.
Muito menos do vento para me guiar.
Não preciso dos pássaros para ouvir canções inacreditáveis.
Muito menos do mar para me mostrar o infinito.
Não preciso de nada,
Já tenho tudo.
Você!
Ps: Não, eu não estou apaixonado.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Definições: Querer
E encontrar a mesma imagem que vejo nos meus.
Ou melhor, queria encontrar em suas mãos,
Um frio quente, ou um quente frio.
Algo diferente. Inconstante.
Não igual as outras.
Semelhante a nada que já exista.
Nada...
Tudo!
Ps: Ainda estou sem internet. Meu pai está fazendo tudo para me estressar e juro que está conseguindo me deixar mais irritado com ele do que o normal. Desculpem-me, amigos.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Além da distância
Carinhosamente, de Débora Andrade para Rafael Cotrim.